Quem tem medo de mudar passa a vida sem viver!
"Se ficar melhor, estraga". De
vez em quando escuto alguém dizer esta frase, que,
embora espirituosa, expressa claramente um medo de mudar.
Acontece que viver é um processo
de mudança contínua e toda mudança
está ligada a riscos. Isso ocorre nas mais diversas
situações da vida, desde o momento em que
estamos para nascer. O que sente o bebê quando chega
a hora de sair daquela vidinha tranqüila e vir aqui
para fora? A gente não se lembra, mas deve dar medo,
principalmente quando o médico nos segura pelos pés
e dá umas palmadinhas. E nesse momento, em que tudo
nos é desconhecido, está começando
uma vida inteira.
Muitas pessoas preferem trocar sua capacidade
criativa, seus talentos inexplorados e até mesmo
a possibilidade de melhorias, por uma suposta estabilidade.
Assim fazendo, esquecem que nem mesmo teríamos aprendido
a andar a não ser na base do acerto e do erro. A
criança ousa levantar e cai. Levanta novamente e
cai. E continua insistindo até que uma sensacional
mudança se implanta em sua vida: ela passa a caminhar
por conta própria.
"Ah, está bom assim. Para que
mudar?" – Essa frase, infelizmente é muito
comum, e não só quando o time está
ganhando. A maioria das pessoas prefere deixar as coisas
como estão, pois já conhecem e sabem lidar
com o que possa acontecer. Em muitos ambientes de trabalho
vigora aquela filosofia terrível: "Quem trabalha
muito erra muito, quem trabalha pouco erra pouco e quem
não faz nada não erra." Conheci gente
que passou toda a carreira fazendo o mínimo necessário
para que nada arriscasse o seu posto e a sua futura aposentadoria.
O que alguém assim terá para se lembrar e
contar para os netos? Será que vale a pena passar
pela vida sem viver?
Mudanças são feitas de acertos
e erros: sempre que você se propõe a mudar
alguma coisa, está se oxigenando. Se Thomas Edison
não tivesse tentado e errado por centenas de vezes,
jamais teria conseguido criar a lâmpada elétrica.
Assim é a história de todos os inventos, descobertas e progressos em geral. Tanto nas situações mais simples do dia-a-dia quanto nas grandes decisões da nossa vida, nada vai adiante sem alguma dose de risco.
Assim é a história de todos os inventos, descobertas e progressos em geral. Tanto nas situações mais simples do dia-a-dia quanto nas grandes decisões da nossa vida, nada vai adiante sem alguma dose de risco.
Por medo do desconhecido, as pessoas se
apegam até mesmo aos problemas. No livro "Conspiração
Aquariana", Marly Ferguson conta uma história
muito interessante sobre isso. Ao receberem a notícia
de que um bando de bárbaros estava se preparando
para invadir sua cidade, os habitantes entraram em pânico.
"Os bárbaros estão chegando! E agora?
O que faremos?!" Parou tudo e as pessoas passaram a
viver confusamente, em meio a esse pânico. Nada valia
a pena, porque os bárbaros estavam para chegar e
seria um caos. Só que os anunciados invasores não
apareceram. Era boato, ou desistiram de invadir aquela cidade.
E o que antes era pânico tornou-se perplexidade: "Mas
então os bárbaros não estão
chegando? E agora? O que faremos?"
Nos últimos anos, muita coisa tem
mudado para melhor em nosso País e inúmeras
empresas – ou seja, inúmeros empresários
e profissionais – ficam sem saber como agir na nova
realidade. "A inflação acabou; e agora?
Como vamos administrar nossos investimentos?" "O
mercado mudou; e agora? Como vamos fazer?" O apego
a paradigmas obsoletos (ou a problemas, muitas vezes ilusórios,
como os bárbaros da história) retarda qualquer
possibilidade de mudança.
A vida não pára. Em nosso
corpo, as moléculas mudam incessantemente. O sangue
circula e se renova sem parar. E vamos seguindo através
do tempo, como um rio que flui em seu leito e que nunca
é o mesmo de instantes atrás. "Águas
paradas não movem moinho", diz um antigo ditado,
e são propícias a doenças, como a dengue
oi Re, realmente é por aí....acho que a mudança é consequência da reflexão sobre algo que me incomoda...
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