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Mostrando postagens de abril 19, 2009

PORQUE OS AMORES SE PERDEM

O mais difícil de entender quando os amores acabam, são os porquês. Porque duas pessoas que se encontraram e se encantaram, viveram um amor que parecia indestrutível, se separam? Por quê o amor geralmente acaba de um lado só e é o outro que fica chorando e querendo entender as razões? Costumo comparar casais a chave e fechadura. Nem toda chave abre todas as portas e é necessário encontrar aquela exata que vai se encaixar perfeitamente e tudo será possível. Amores deveriam ser eternos, mas nem sempre são. Mas a gente acredita que cada vez que alguém toca nosso coração e entra, que é definitivo. Um casal que se apaixona de início, sem que um tenha tido o tempo de desnudar o outro nas suas verdades, acredita nessa chama e até briga por ela muitas vezes. E cria-se sonhos, planeja-se o futuro… Enquanto isso os dias vão passando, toma-se menos cuidado em manter a magia e a parte dos dois que é mais sonhadora começa a sentir-se incomodada. Dá medo. Medo de ter que olhar bem nos olhos da real

TRAMAS DA VIDA

Às vezes a vida nos prega cada peça, que não tem a mínima graça, e ainda por cima sem nenhum aviso, fazendo do nosso peito um vazio imenso, e da nossa mente um turbilhão de pensamentos totalmente confusos e sem sentido, a boca está sempre amarga, o ar a nossa volta parece mais denso, e quem disse que eu queria uma mudança tão radical, estava tudo caminhando tão bem, em harmonia, a felicidade era gritante, procuramos alguma explicação lógica para um acontecimento ilógico, sem propósito, desnecessário, são perguntas e mais perguntas sem respostas, para amenizar um pouco esta dor imensa que vai na alma. Em instantes vemos nossas vidas de cabeça para baixo, e pior, em preto e branco, sonhos desfeitos, promessas que jamais serão cumpridas, planos interrompidos de maneira cruel, apenas porque tudo acaba acontecendo derrepente e de forma jamais imaginada… como é difícil aceitar calado  tudo isso. É meus amigos, temos que não levar tudo tão a sério, vive

Ao Amor Antigo

O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige nem pede. Nada espera, mas do destino vão nega a sentença. O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza. Por aquelas mergulha no infinito, e por estas suplanta a natureza. Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande e deslumbrante, a antigo amor, porém, nunca fenece e a cada dia surge mais amante. Mais ardente, mas pobre de esperança. Mais triste? Não. Ele venceu a dor, e resplandece no seu canto obscuro, tanto mais velho quanto mais amor. Carlos Drummond de Andrade